Conheça músicas descartadas por divas pop que se tornaram grandes hits para outras delas

Lady Gaga e Beyoncé no clipe de “Telephone”, canção descartada por Britney Spears.

Às vezes, ouvimos algumas músicas e pensamos em como elas ficam perfeitas sendo interpretadas por determinada artista, mas você já parou pra pensar que aquele hit poderia ter sido gravado por outra cantora? É isso que nós vamos mostrar a você hoje: músicas que foram rejeitadas por cantoras e se tornaram marcos icônicos na discografia de outras (ou nem tanto, no caso de algumas)

  • Toxic (Britney Spears x Kylie Minogue): a princípio, a música havia sido oferecida para Kylie, que a rejeitou. Britney Spears, por sua vez, aceitou a demo e trabalhou a canção, que veio a ser o segundo single de “In The Zone”, seu terceiro álbum de estúdio, e um dos maiores sucessos de toda a sua carreira. “Toxic” rendeu um Grammy à Britney na categoria Best Dance Recording e atingiu o peak #9 no Hot 100 da Billboard. 
  • Umbrella (Rihanna x Britney Spears): dessa vez, quem deixou o pomo de ouro escapar foi a própria Britney. Oferecida a princípio à ela, a quem os compositores dizem ter desenvolvido a música especialmente, “Umbrella” tornou-se um dos maiores marcos da carreira de Rihanna. No livro “The Song Machine: Inside the Hit Factory”, John Seabrook descreve detalhadamente como a canção foi parar nas mãos de RiRi. A música rendeu o tão almejado #1 à artista de Barbados e também um Grammy na categoria Best Rap/Sung Collaboration. Alguém consegue imaginar essa música sendo interpretada pela Britney?
  • We Can’t Stop (Miley Cyrus x Rihanna): a cantora barbadense também passou a descartar uma série de músicas quando consolidou sua carreira. Uma delas foi “We Can’t Stop”, que o produtor e rapper Mike Will Made It enviou à Rihanna junto de “Pour It Up”. Esta última foi aceita e integra o seu sétimo álbum de estúdio, “Unapologetic”, mas “We Can’t Stop” foi rejeitada e se tornou um hit nas mãos de Miley Cyrus, atingindo a vice-liderança no Hot 100 da Billboard.
  • Come & Get It (Selena Gomez x Rihanna): o primeiro single do álbum solo da ex-act concedeu à ela feitos importantes dentro do pop mainstream. Oferecida à Rihanna para integrar seu disco “Talk That Talk”, lançado em 2011, acabou sendo rejeitada pela mesma. Tendo em sua composição e produção, respectivamente, Ester Dean e Stargate, foi gravada por Selena Gomez e trabalhada como carro-chefe de “Stars Dance”. A canção entrou no Top 10 da Billboard Hot 100, atingindo peak #6, o seu melhor até aquele momento
  • Same Old Love (Selena Gomez x Rihanna): em “Revival”, seu segundo álbum de estúdio solo, Selena também aproveitou uma canção que havia sido descartada pela hitmaker de Barbados. “Same Old Love” chegou a ser gravada por Rihanna e, inclusive, há uma demo que circula na internet de um trecho em sua voz, mas não chegou a sair dos estúdios. Interpretada por Selena Gomez, a música obteve um ótimo desempenho, alcançando peak #5 da Billboard Hot 100. Será que um dia teremos acesso à versão completa gravada por Rihanna? Esperamos que sim!
  • Whiplash (Britney Spears x Selena Gomez & The Scene): quando Selena ainda estava com sua banda, The Scene, a artista recebeu “Whiplash” que, originalmente, iria compor “Circus”, de Britney Spears, mas acabou não entrando no disco. A música, inclusive, conta com o nome de Spears enquanto co-compositora. É uma das faixas de “When The Sun Goes Down”, mas não foi trabalhada como single e tanto a canção quanto o álbum tiveram desempenho comercial moderado. 
  • Telephone (Lady Gaga feat. Beyoncé x Britney Spears): mais um descarte da princesa do pop! Novamente, a música iria fazer parte de “Circus” e, inclusive, foi gravada por Britney, entretanto, por algum motivo, foi descartada. Composta por Lady Gaga, Rodney Jerkins, LaShawn Daniels, Lazonate Franklin e, posteriormente, por Beyoncé, a intérprete de “Bad Romance” resolveu trabalhar a canção em “The Fame Monster”, extended play lançado após o seu álbum de estreia, “The Fame”, e contou com a participação mais que especial da Queen Bey, pegando o peak #3 no Hot 100 da Billboard e sendo um dos maiores crossovers do mundo gay.
  • God Is A Woman (Ariana Grande x Camila Cabello): não tão distante dos dias atuais, temos este exemplo de música descartada que se tornou um grande sucesso nas mãos de outra cantora pop. Há um trecho vazado na internet de Camila Cabello interpretando a canção, que rendeu à Ariana um top 10 na Hot 100 e uma indicação ao Grammy na categoria Best Pop Solo Performance, além de integrar “sweetener”, o primeiro (e único, até o momento) álbum grammy winner de Ari, que venceu na categoria Best Pop Vocal Album. 
  • Pretty Hurts (Beyoncé x Katy Perry x Rihanna): destinada a princípio para Katy, a canção foi enviada por Sia, que a compôs, mas não obteve resposta em seu e-mail. Então, a australiana encaminhou ao empresário de Rihanna que, por sua vez, adorou a música e a guardou por 8 meses, mas por problemas com documentação e pagamentos, acabou nas mãos de Beyoncé. Ao ouvir a música, ela “levou a base para a casa e fechou o contrato”, segundo relatos da compositora. A música é faixa de abertura do self-titled de Beyoncé, um dos seus álbuns mais bem sucedidos em vendas e mais aclamados pela crítica.

E aí, você acha que alguma dessas ficaria melhor sendo interpretadas pelas cantoras a quem haviam sido direcionadas, a princípio? Se lembra de mais alguma canção que foi descartada e regravada por outra artista? 

Deixe um comentário