A individualidade no orgasmo

Todas as versões do pôster do filme Ninfomaníaca (2013)

Com a chegada tecnológica de sites e aplicativos voltados para relacionamentos, cada dia mais aumenta o número de usuários ativos que buscam algo descomplicado, casos de uma noite.

São raras as pessoas mais jovens que têm buscado relações mais significativas, especialmente casamento, cujo número tem decaído ano após ano no Brasil.

Mas o que significa esses números? Os mais jovens têm buscado muito mais o prazer em sua individualidade do que no coletivo.

Vemos o reflexo disso em diversos relatos em que o homem (hétero/homo/bi) não tem feito o(a) seu(sua) parceiro(a) chegar ao clímax de gozar.

É aquele famoso “goza, vira pro lado e dorme”, sem nenhuma preocupação em ter dado prazer para a pessoa ao seu lado. Desde que ele chegue lá, está tudo bem.

Falhamos quando o mínimo seria trazer satisfação para a pessoa que nos acompanha. É uma falta de educação.

  • Não se pergunta mais do que gostamos ou desgostamos na hora H;
  • Quando negamos algo e ouvimos “mas e as minhas necessidades?”;
  • Fazer as posições que ele quer, deixando de lado as que são mais confortáveis para você;
  • Fetiches e fantasias sexuais? Nós fazemos por eles, mas nunca o contrário.

Essas são pequenas atitudes que nos diminuem enquanto humanos, apenas em prol de um prazer que não sabemos se será recíproco.

Mas engana-se quem credita a culpa aos infames apps de pegação, que apenas tentam otimizar as relações humanas. É a forma em como utilizamos eles que nos levam a pensar apenas em nós mesmos.

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