Halsey, Charli XCX, e outros artistas ocidentais querem colaborar com idols. Gentileza, admiração ou oportunismo?

K-pop é, inegavelmente, um dos principais fenômenos em alta na indústria fonográfica no momento. E não só pelos números – que são altíssimos, por sinal. A popularidade dos artistas coreanos rompeu as fronteiras da Ásia. Em premiações norte-americanas, sempre que algum grupo como BTS dá as caras, é necessário apenas alguns segundos transmitindo seus rostos para a plateia reagir.

O que acontece é que as estrelas ocidentais têm notado o que se amigar e colaborar com estes astros coreanos significa: uma troca. Mais popularidade para eles entre o fiel público dos k-poppers e a promessa de que, atrelar-se a nomes fortes no ocidente, os idols – modo como são referidos estes artistas – ganharão mais popularidade por aqui.

Halsey deu a largada. Uma participação extremamente anêmica em “Boy With Luv“, mas que foi suficiente para causar burburinho e, well, alavancar a música nos charts oficiais da Billboard, mesmo que momentaneamente.

Charli XCX aproveitou a onda e também lançou parceria com os meninos do BTS. A música se trata de uma demo da britânica que foi retrabalhada para integrar a trilha sonora promocional de um jogo da banda, exclusivo para smartphones. Grimes já havia colaborado com as garotas do LOONA em “Love4Eva”, co-produzida pela própria Grimes. Ariana também declarou diversas vezes o seu amor pelas meninas do BlackPink e pelo grupo BTS.

Recentemente, Ava Max anunciou um remix de “So Am I“, sua nova aposta completamente ofuscada pelo smash hit, “Sweet But Psycho“, em parceria com o grupo NCT 127. Ainda é cedo demais para decretar um sucesso – ainda mais precipitado, seria considerar um fracasso -, mas podemos afirmar, sem dúvidas, que há grandes probabilidades de ser uma ótima projeção para ambos artistas nos respectivos mercados.

Se é por pura admiração ou oportunismo, no final das contas, o que importa é que estes artistas coreanos têm alcançado seu espaço e o apreço do público ocidental, mesmo em meio a latentes demonstrações de preconceito e frequentes denúncias de produtores abusivos. E você, o que você acha sobre essas fusões?

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